metadrop

sábado, 13 de novembro de 2010

Já faz tempo agora desde que voltei de Pernambuco. Como já era de se esperar e como de fato aconteceu, me perdi novamente nas milhões de coisas que me proponho fazer e nunca concluir. E nunca nem continuar. Rememorando mais uma vez, quero deixar de lado os fatos e sua coerência cronológica. Para continuar e tentar finalizar esse diário póstumo vou evocar minhas lembranças de Albanita e de Carlinhos.
Eles são um casal e vivem em Olinda antiga. Vendem as mais incríveis tapiocas que eu comi e que me levaram ao monopólio forçado por mim mesmos de só saber o sabor da Tapiocas que eles faziam e nenhuma outra. Nem no Recife. E havia indícios de que eu não estava tão equivocado assim, afinal saiam do Recife um casal de namorados e cruzavam o canal, ele e ela, só para comerem as Tapiocas la no Alto da Sé. Vieram de carro e nos deram carona de volta para o albergue por sugestão do Paulinho. A revanche urbana não da trégua também la.

Mas o que mais importa começou antes, chegamos até lá, no nosso primeiro dia em Olinda, acompanhados pelo Davi, que era de Fortaleza. Ele nos levou até o Paulinho e ele me levou até o Brasil. "Eu gosto muito desse lugar" disse ele como se sua voz, que de fato era retumbante, ecoasse e fizesse tremer cada canto da Pátria. Dentro do seu olho dava pra ver qualquer canto do Brasil. Advogado especializado em legislação ambiental, loiro. Olhos Claros. Baixo e aparentemente mais jovem. Bonito sim. E, foi pra mim, inigualavelmente sábio, justo e coeso.

Raquel apareceu depois. Olhos verdes e a pele morena. Uma combinação boa demais para ser tão incomum e talvez por isso tão interessante. Se o Davi me mostrou o Brasil, ela me ajudou a ser Brasileiro. Fomos ser dançando Coco também no Alto da Sé. E depois a swingueira.

Vou sempre lembrar daquelas noites, voltando do do Preto Velho, cantando Vinícius de Morais Eu, Raquel e Davi.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Recife. Olinda. Iguape. E as praias. Parte I
































Introdução

Foi minha primeira viagem para o nordeste brasileiro. Recife era umas das cidades mais esperadas e Olinda, conseqüentemente, já que quase não faz mais sentido pensar nelas separadas.
Conheci Olinda primeiro. Fiquei hospedado lá. Na mesma noite subi até a Praça da Sé, na cidade antiga, Patrimônio Mundial da Humanidade. Foi ali que naquela noite e em quase todas as próximas eu fiz parte do que todos que nunca foram para o nordeste pensam sobre a cultura e as pessoas de lá. Eu queria saber como era viver ali como se tivesse nascido à sombra da Caixa d'água de Olinda. Acabei conhecendo não só como se vive em Olinda, mas em um pedaço grande do litoral do Pernambuco. Não tenho a pretensão de dizer pra ninguém que conheço tudo e por que as coisas acontecem lá, mas fiquei feliz em saber que consegui ver aquilo que só quem chega de fora e pelo alto consegue perceber. Não se trata só de estar lá e olhar para os lados para perceber as coisas, é preciso mergulhar as mãos nos grãos para perceber o que tem embaixo deles.
É incrível perceber a indiferença da arquitetura, da cidade, do espaço frente os gestos das pessoas. Cada gesto tem absolutamente tudo e nada a ver com o lugar em que elas vivem. Parece uma mistura de caminho e rastro. Não sei se as pessoas os trilham, pois assim foi designado para elas, ou se trata do seu próprio designo, de sua própria vontade.
O roteiro desta divagação vai correr junto às pessoas que encontrei lá.


Assim que desembarcamos no aeroporto precisava atravessar a cidade do Recife até o Norte, em Olinda. Queríamos evitar o transtorno persistente de pegar um ônibus. Conseguem pensar em milhares de linhas de ônibus e aviões, mas ainda pensamos seus pontos de encontro, cruzamento e chegada como se fossem vias distintas quando se tratam de trechos de um unico caminho. Enfim, conheci Jocilene. Senhora de negócios. Pareceu-me uma dona de casa do mundo coorporativo nacional. Esse monte de paradoxos e contradições é a melhor forma que tenho para explicar o quão autêntica, simples e astuta ela aparentava. Tinha seu motorista próprio. Na verdade um taxista de quem tinha o número e cultivara boas relações afetivas e empregatícias. Troca de solidariedades temperadas com gentileza pernambucana. Depois da conversa em que a maior parte destas considerações foram apresentadas e nossa intenção de dividir o taxi exposta, ela nos convidou para acompanhá-la até sua casa e a partir de lá, seu motorista nos conduziria até Olinda por um preço que ela garantiria ser oportuno e justo. E assim o fez e nós fizemos também. Pagamos metade da metade que gastaríamos se tivéssemos aceitado o confortável oferecimento de uma não tão simpática garota que nos oferecia taxi antes mesmo de sair da sala do desembarque.


Continua...


quinta-feira, 20 de maio de 2010

terça-feira, 18 de maio de 2010

Meta_Drop





















http://www.tate.org.uk/modern/exhibitions/heliooiticica/default.shtm

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2020&cd_idioma=28555&cd_item=1

Fonte: Hélio Oiticica,
Metaesquema, 1957,
Gouache on cardboard,
426 x 502 mm,
César and Claudio Oiticica Collection,
Rio de Janeiro


MVRDV

Edited by Winy Maas
Designed by Paul Ouwerkerk
English
224 pp / 210 x 148 mm / paperback
price € 17.50
ISBN 90 6450 371 0
published 1999, out of print
010 Publishers






Fonte: Tudo eu que fiz.



http://michaelis.uol.com.br/moderno/ingles/index.php?lingua=ingles-portugues&palavra=drop

drop
drop
n 1 gota, pingo. 2 qualquer coisa que tem forma de gota. 3 pendente, brinco, penduricalho, pingente, berloque. 4 pano de teatro. 5 queda, declive, descida, declínio. 6 dose, gole, trago. 78 altura entre dois níveis, desnível. 9 descida de pára-quedas. 10 Amer ponto central de distribuição. 11 fenda por onde se colocam cartas, etc. 12 n pl gotas medicinais. 13 n pl várias espécies de balas confeitadas ou pastilhas. • vt+vi (ps, pp dropped) 1 pingar, gotejar, cair ou deixar cair gota a gota, destilar. 2 deixar cair alguma coisa, cair, pôr, colocar, deixar cair repentinamente. 3 desprender-se, soltar. 4 diminuir, baixar. 5 descer, deixar descer dum carro, etc. 6 renunciar a, desistir de, deixar, descontinuar, pôr fim a, largar, suspender, cessar, acalmar (o vento). 7 deixar escapar uma palavra, insinuar de passagem. 8 cair, chegar inesperadamente, entrar ou visitar casualmente. 9 escrever umas linhas. 10 coll perder. 11 perder terreno, recuar. 12 derrubar com um soco ou um tiro. 13 deixar de fora, suprimir. 14 sl consumir drogas por via oral. 15 dar cria. a drop in prices uma queda dos preços. a drop in the bucket uma gota de água no oceano. at the drop of a hat ao primeiro sinal, imediatamente. by drops gota a gota. drop dead! vá para o inferno! drop it! pare com isso! let’s drop it vamos esquecer esse assunto. to drop across encontrar por acaso. to drop a hint insinuar casualmente. to drop a line escrever umas linhas. to drop an acquaintance descontinuar o contato com alguém, cortar relações. to drop asleep cair no sono, adormecer. to drop astern Naut ir para trás, ficar para trás a fim de dar passagem a outro navio. to drop a subject mudar de assunto. to drop away afastar-se, diminuir gradualmente. to drop a word deixar escapar uma palavra. to drop behind 1 ficar atrás. 2 atrasar (pagamento). to drop bombs lançar bombas. to drop dead cair morto. to drop down Naut navegar rio abaixo. to drop everything abandonar tudo. to drop in/over aparecer sem avisar, fazer uma visita informal. to drop into gearto drop off 1 diminuir, cair. 2 coll partir, desaparecer. 3 adormecer. to drop outto drop short não conseguir o seu intento. to drop the curtain descer o pano de boca. to get/have the drop on 1 ter sob a mira do revólver. 2 levar a melhor, ficar em melhor posição. to have a drop too much ficar embriagado, beber demais. partezinha, porção ínfima, bocado, pequena quantidade de líquido ou de qualquer outra coisa. engrenar. desligar-se, cair fora, deixar de freqüentar.


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